O chefe do estúdio BC.MAY, responsável pelo anime Lord of the Mysteries, compartilhou reflexões sobre o desenvolvimento dos episódios iniciais da série.
Conforme explicou, o roteiro exigiu decisões estratégicas difíceis. Contudo, encerrar a luta contra o Palhaço já no episódio 3 foi uma determinação obrigatória desde o início da produção. Isso se relaciona à conhecida “regra dos três episódios”, usada amplamente por fãs para avaliar se vale a pena continuar assistindo a um anime ou donghua.
Ele revelou que houve concessões dolorosas na construção dos primeiros capítulos. Ainda que necessários, tais ajustes deixaram alguns pontos com a sensação de estarem apressados ou incompletos, o que pode ter frustrado parte do público.
Contudo, o diretor afirmou que se sente muito mais satisfeito com o desenvolvimento dos episódios seguintes. Episódios como o 4, 5, 6, 7, 9, 10, 11, 12 e 13 refletem melhor o que a equipe pretendia entregar ao público. Segundo ele, a narrativa encontra ritmo e profundidade mais consistente a partir desse ponto.
Porquanto ao desafio técnico, ele destacou que o Episódio 1 foi, inegavelmente, o mais complexo de produzir. Isso porque ele precisava estabelecer o universo, os personagens e a atmosfera enigmática da obra, tudo em pouco tempo.
Portanto, se você ainda está indeciso sobre LOTM, vale a pena seguir até o episódio 4 para sentir a verdadeira proposta da animação.
Sinopse:
A narrativa gira em torno de Zhou Mingrui, que se vê transportado para o corpo de Klein Moretti, um historiador em um mundo alternativo de estética vitoriana. Contudo, ao despertar, Zhou percebe que herdou tanto as memórias quanto os mistérios que cercam a vida do verdadeiro Klein — inclusive o fato de que ele havia tirado a própria vida. Enquanto tenta entender sua nova realidade, Klein mergulha em uma sociedade onde rituais místicos, profecias, Artefatos e criaturas conhecidas como Beyonders dominam as sombras do mundo.
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