Adi Shankar, produtor de Castlevania e Devil May Cry, causou alvoroço ao afirmar nas redes sociais: “BERSERK = MINE. LORE = CHANGED. GUTS = ADI SHANKAR SELF-INSERT”. A declaração, ousada e provocativa, acendeu o alerta entre fãs do mangá sombrio criado por Kentaro Miura, que sempre foi conhecido por ser uma obra difícil de adaptar com fidelidade.
Shankar é um nome polarizador no mundo geek. Embora sua abordagem estilizada e emocional tenha funcionado bem na primeira temporada de Castlevania, sua saída das etapas seguintes gerou críticas. Atualmente, ao mirar em Berserk, ele levanta a dúvida: será que pode ser o nome certo para revitalizar a obra, ou acabará desviando-se demais do legado original?
Mudanças no cânone preocupam os fãs
BERSERK = MINE
LORE = CHANGED
GUTS = ADI SHANKAR SELF INSERT pic.twitter.com/o6knsKqNqs
— Adi Shankar (@adishankarbrand) June 19, 2025
Certamente, a frase “LORE = CHANGED” preocupou os puristas. Afinal, Berserk é conhecido por sua narrativa densa e simbólica, e até pequenas alterações podem gerar resistência. O fato de Shankar querer se projetar no protagonista Guts também dividiu opiniões — enquanto alguns veem isso como um gesto artístico, outros consideram uma quebra da essência da obra.
Contudo, é inegável que Shankar sabe lidar com atmosferas intensas. Sua versão de Drácula, por exemplo, foi elogiada por transformar o vilão em um personagem profundamente trágico, o que poderia funcionar bem em arcos como Espadachim Negro e Crianças Perdidas.
Berserk merece uma adaptação ocidental?
Enquanto isso, fãs discutem se uma adaptação ocidental é realmente adequada. Embora o estúdio Powerhouse Animation tenha ganhado respeito com Castlevania: Nocturne, ainda há dúvidas sobre sua sensibilidade frente aos temas filosóficos e pesados de Berserk.
Por ora, só resta especular. Mas se o projeto for oficializado, ele promete ser um divisor de águas — para o bem ou para o mal.
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